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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Um pouquinho de história!

Uma longa tradição europeia que perdurou até o final do século XVII, considerava as mulheres seres inferiores aos homens. Pouco racionais, emotivas e organizadas serviam apenas para a procriação. Este era o conceito dominante naquela época, e não muito mudou ao longo dos séculos.

Apesar desta realidade, é fácil constatar que ao longo dos séculos muitas mulheres se destacaram, e foram tratadas de exceções pela história, e como tais, foram valorizadas.

A partir do século XVIII, uma lenta ruptura nesses conceitos foi sendo desenvolvida, e as idéias dos direitos naturais do Homem foram sendo aderidas. John Locke e o próprio Rousseau passaram a defender que os homens nascem livres e iguais em direitos. Quando se tratava de mulheres, a resposta sempre era a mesma: as mulheres não são homens e, portanto a igualdade de direitos não lhes era aplicada.

A defesa da igualdade de direitos que incendiou os séculos XVIII e depois o século XIX acabou por estimular as mulheres exigirem os mesmos direitos que os homens. Uma das primeiras mulheres a fazê-lo foi a inglesa Maria Wollstonecraft, na sua obra Reivindicação dos direitos da Mulher, publicada em 1792, exige a igualdade entre os direitos políticos de homens e mulheres.

A hipocrisia da sociedade burguesa do século XIX foi-se tornando cada vez mais evidente aos olhos das próprias mulheres, aumentado o número das que reivindicavam os mesmos direitos políticos que os homens. Nos EUA, em 1869, funda-se a célebre Associação Nacional de Sufrágio Feminino que reivindicava os mesmos direitos políticos para as mulheres. Era o começo do movimento sufragista. Os partidos de esquerda e as organizações sindicais, apenas nos final do século passam também a bater-se pelos direitos políticos das mulheres.

Quando a situação se tornou insustentável, as mulheres passaram a ter direito de voto em muitos países, mas quase sempre com enormes limitações que levavam dezenas de anos a serem superadas.

Penso que a mulher foi criada para caminhar ao lado do homem, portanto deve sim ser respeitada, e ter os mesmos direitos sociais que os homens têm.

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